O que esperar do primeiro ano no curso de jornalismo

Saiba o que esperar do primeiro ano em um curso de jornalismo, preparando-se para uma emocionante jornada no mundo da comunicação

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O primeiro ano de um curso superior pode se revelar muito desafiador para os estudantes, por isso, separamos algumas dicas para faculdade, especialmente no curso de jornalismo

Começar um curso superior pela primeira vez marca o início de uma fase nova e até emocionante, e isso pode ser percebido durante o primeiro ano do curso.

A transição para a vida universitária é uma jornada de descobertas e crescimento para muitos jovens. Embora possa haver desafios, são oportunidades para desenvolver novas habilidades e ganhar confiança. 

Encarar esses momentos com otimismo pode transformar ansiedade em antecipação positiva e abrir caminhos para experiências enriquecedoras.

A prova disso é que o número de brasileiros participando de intercâmbios aumentou significativamente em 2022. Este dado evidencia uma tendência positiva em relação ao engajamento dos estudantes universitários em experiências internacionais. 

Tais programas não apenas enriquecem o aprendizado acadêmico, mas também contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes. 

A participação em intercâmbios e outras atividades extracurriculares demonstram o crescente interesse dos alunos em aproveitar as oportunidades disponíveis durante seus primeiros anos na universidade, fortalecendo o senso de comunidade e apoio mútuo entre colegas. 

Por isso, esse texto tem como objetivo dar ótimas orientações para os aspirantes a jornalistas, com dicas para faculdade e práticas sobre o que esperar do primeiro ano e como lidar com ele.

Estrutura da grade curricular no 1º ano

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Como foi dito, no primeiro ano do curso de jornalismo, os alunos são imersos em uma rica variedade de disciplinas essenciais, desde as aulas introdutórias de redação e ética jornalística até os fundamentos da comunicação, para, dessa forma, construir uma base sólida sobre como a área surgiu e cresceu, e como deve ser o entendimento profissional no exercício.

Diante disso, tenha em mente que os conhecimentos básicos a serem adquiridos são o da pesquisa, técnicas de entrevista e redação, e entendimento filosófico da comunicação social.

Algumas das dificuldades que começam a surgir são como lidar com fontes, como manter a objetividade e, principalmente, como se acostumar ao ritmo acelerado das redações e reportagens.

Sendo assim, o aluno poderá encontrar entre as disciplinas:

  • Assessoria de Imprensa;
  • Ciência Política;
  • Comunicação Sociedade e Cultura;
  • Estatística e Probabilidade;
  • Filosofia;
  • Fotojornalismo;
  • Telejornalismo;
  • Jornalismo Impresso e Digital;
  • Laboratório de Jornalismo;
  • Redação Jornalística;
  • Técnicas de Reportagens;
  • Ética e Legislação em Comunicação.

Tendo essas matérias em mente, recomendamos pequenas pesquisas introdutórias sobre elas, que podem ser bem abordadas em livros, matérias de revista, jornal e blogs, documentários e notícias.

Então, ao chegar na primeira aula com uma noção mesmo que pequena de termos, contextos e importâncias, o aluno inicia seus estudos com maior segurança e preparo.

Ética e a responsabilidade jornalística

A bússola moral da profissão é a ética jornalística, pois, além de orientar o trabalho, assegura a integridade da informação e o respeito pelos princípios fundamentais.

É com ela, inclusive, que se preserva a credibilidade da profissão e, de certo modo, ela é necessária também para manter a confiança do público. Como em situações delicadas, reportagens sensíveis ou entrevistas controversas, ter ética ou não é o que separa a informação responsável do sensacionalismo.

Para quem tem dúvidas de como é a profissão de jornalista, e pretende se acostumar ou se preparar, aqui vão alguns contextos profissionais que requerem grande responsabilidade e ética:

  • Cobertura Sensível: temas delicados como tragédias, acidentes ou situações de dor e sofrimento, seja emocional ou físico.

  • Entrevistas e fontes confidenciais: os jornalistas devem garantir a proteção da identidade quando necessário, evitando prejudicar a segurança e a privacidade dos informantes.

  • Imparcialidade na cobertura política: em um cenário político, a ética jornalística demanda imparcialidade e equidade na cobertura, evitando viés partidário que possa distorcer a percepção do público.

  • Publicação de informações precisas: considerado o básico no exercício, a precisão é um pilar ético, pois os jornalistas têm a responsabilidade de verificar as informações antes da publicação, evitando disseminar notícias falsas ou imprecisas que possam prejudicar a credibilidade da imprensa ou mesmo de terceiros.

  • Privacidade e intimidade: ao abordar a vida privada de indivíduos - muito comum com figuras públicas - é fundamental equilibrar o interesse público com o respeito à intimidade, evitando invasões.

  • Questões étnicas e culturais: em reportagens que envolvem questões étnicas e culturais, a ética exige sensibilidade para evitar estereótipos, nesses casos, o ideal é promover uma representação justa.

  • Cobertura de conflitos: em casos mais extremos como em zonas de conflito, é necessário cuidado para garantir a segurança dos jornalistas paralela à precisão na narrativa, evitando participação na tensão.

  • Publicidade e patrocínio: e mais recente, mas não menos importante, é preciso transparência na relação com anunciantes e patrocinadores, para que os interesses comerciais não comprometam a integridade da comunicação.

Aqui, uma de nossas dicas para faculdade, é que os estudantes de jornalismo devem compreender que a ética vai além de códigos e teorias, sendo mais um exercício prático de responsabilidade social e consciência humana.

Para isso, analise estudos de caso, participe ou assista debates sobre assuntos polarizados e, se possível, tire dúvidas contextuais com profissionais experientes da área; tudo isso ajudará a absorver os princípios éticos desde o começo, consolidando não apenas um profissionalismo, mas um caráter pessoal idôneo.

Como desenvolver as habilidades de um jornalista?

No curso de jornalismo, o desenvolvimento das habilidades requeridas da profissão ocorrerá de maneira contínua e gradativa. No entanto, algumas delas podem ser já treinadas antecipadamente, como a redação.

Então, praticar regularmente e pedir feedbacks/correções para professores de português ou colegas que já atuem na área, é uma forma interessante de começar os primeiros passos.

Estudar diferentes estilos de texto é também uma prática valiosa. Além disso, a habilidade de pesquisa, outra faceta essencial do jornalismo, depende da curiosidade. Esta é uma competência mais intuitiva, mas que revela muito sobre o profissional.

Nesse contexto, uma dica valiosa para estudantes de jornalismo é explorar diferentes maneiras de ingressar no meio, mesmo que de forma amadora ou experimental. Por exemplo, oferecer-se para ajudar em jornais locais, de comunidades ou associações pode ser um bom ponto de partida.

É crucial ler e escrever frequentemente, mantendo sempre a disposição para descobrir novas práticas e culturas, além de buscar informação por puro interesse. Quando essas atividades se tornam habituais, elas se transformam em exercícios prazerosos e quase 'automáticos'. No cotidiano do jornalista, essas práticas colaboram diretamente para o desenvolvimento profissional

O futuro do jornalista

Mas o primeiro ano no curso de jornalismo é apenas um ponto de partida para uma carreira que tende a ser dinâmica e, dependendo do segmento, muito intensa.

O mercado jornalístico passou e passa por mudanças, boa parte delas de origem tecnológica e comportamental (no que diz respeito a como as pessoas consomem notícias), o que exige adaptação além das habilidades já mencionadas.

E é com paixão pela verdade sendo noticiada, aliada a um conjunto consistente de competências que um estudante de jornalismo estará pronto para desempenhar sua profissão.

Se você tem interesse pela área e deseja saber ainda mais sobre o assunto, conheça nossa faculdade de jornalismo e ingresse quanto antes em um dos principais cursos da comunicação social.

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