Conheça as principais especialidades médicas existentes no Brasil. Saiba mais sobre cada área de atuação e quais são as principais residências médicas.
A medicina é o sonho de muitos jovens que se identificam pela área da saúde. Essa área de atuação possui uma pluralidade de opções de carreira a seguir, com especialidades médicas de diversos ramos. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), existem cerca de 55 especialidades catalogadas e reconhecidas pela organização.
Logo abaixo estão expostas algumas das principais residências médicas que estão disponíveis no Brasil.
A residência de cirurgia geral é um abrir de portas para o médico que quer trabalhar realizando procedimentos cirúrgicos. Durante a faculdade, geralmente, o estudante não tem um contato direto e a oportunidade de ser o cirurgião principal das cirurgias.
A cirurgia geral é dividida em duas partes: Área Cirúrgica Básica, com duração de dois anos, e Programa de Cirurgia Geral, que demanda cerca de três anos para finalizar. Ademais, o médico pode seguir outras áreas do ramo cirúrgico, após concluir essa residência, tendo como as principais: Cirurgia Plástica, Cirurgia do Aparelho Digestivo, Urologia e Cabeça e Pescoço.
A especialidade de clínica médica é a mais abrangente das residências médicas. É considerada generalista e consta com o maior número de profissionais no país. A clínica médica tem um papel importante na formação do médico, pois é uma área base da medicina.
É uma especialização que dura cerca de 2 anos, acesso direto. Outras especialidades clínicas exigem como pré-requisito ter cursado clínica médica para o médico estar apto para continuar seus estudos em um espectro mais direcionado, como: Endocrinologia, Cardiologia, Hematologia, Infectologia, entre outras.
A ginecologia e obstetrícia é uma especialidade médica que tem o objetivo de cuidar da saúde da mulher e de pessoas que possuem o aparelho genital feminino. O acompanhamento da mulher com esse profissional deveria iniciar na adolescência e prosseguir até a idade mais avançada. É uma área bastante completa da medicina, tendo atividade ambulatorial, laboratorial, clínica, cirúrgica e hospitalar.
É uma área que não necessita de uma especialidade prévia, por isso é considerada acesso direto. Tem uma duração mínima de 3 anos, podendo se estender com o aprofundamento em subespecialidades como: Endocrinologia Ginecológica, Ginecologia Infanto Puberal, Dor Pélvica e Mastologia.
A Pediatria, assim como a clínica médica, é uma especialidade generalista, com um direcionamento às crianças. O pediatra deve estar presente na vida da criança desde a gestação, quando recém-nascido, na infância e na adolescência. Ele quem irá direcionar os responsáveis a melhor maneira de cuidar da saúde das crianças, vai tratar dos pequenos doentes e zelar pela saúde infanto juvenil.
O médico pediatra atende em clínicas, hospitais, emergências e unidades de saúde. Para se tornar um é necessário a graduação em medicina e três anos de especialização por meio da residência em pediatria, que é acesso direto. Esse período pode se estender por conta das subespecialides existentes na pediatria, como: Gastropediatria, Endocrinopediatria, Hematopediatria, entre outras concentradas ao público infantil.
A dermatologia é uma área médica que visa o tratamento e a profilaxia do maior órgão do corpo humano, a pele. Entretanto, não se concentra apenas nessa parte do organismo, mas é responsável pelo cuidado das unhas e cabelos também. O dermatologista atua tanto na parte clínica quanto na cirúrgica, desde tratar doenças à realizar procedimentos estéticos.
O profissional especializado em dermatologia leva cerca de três anos para concluir sua especialidade. Todavia, só receberá o título após aprovação do exame teórico-prático elaborado pela instituição escolhida. Após esse período, sua rotina é amplamente variada e baseia-se no cuidado ambulatorial de doenças, microcirurgias, como biópsias cutâneas e cauterizações e cuidados estéticos de várias áreas da pele.
É o ramo da medicina que está amplamente explanado pela sociedade por conta dos aumentos exorbitantes de doenças psiquiátricas que atingem a população mundial. é o médico que se dedica a mente humana, permitido diagnosticar transtornos e receitar medicamentos, ao contrário dos psicólogos que não podem.
O ordinário dessa especialidade é lidar com pessoas diagnosticadas com quadros de depressão, ansiedade, transtornos alimentares, dependência de substâncias químicas, e entre outros, em urgências psiquiátricas, consultas ambulatoriais e enfermarias especializadas.
Para tornar-se um especialista nesta área, o médico generalista encara 3 anos de residência médica, que é acesso direto. É uma residência que costuma ter uma carga horária de trabalho menor que outras especialidades.
Nessa especialidade clínica, o médico é responsável por estudar os transtornos das glândulas endócrinas e métodos de regulação hormonal. É uma área que vem crescendo por conta da sua atuação em métodos de emagrecimento e procedimentos estéticos, que atraem o público para ter um tratamento.
Além da estética, esses profissionais acompanham pacientes com doenças metabólicas como obesidade, diabetes, colesterol elevado, tireoidopatias, entre outros.
A Gastroenterologia é uma especialidade médica responsável por cuidar dos órgãos de todo o aparelho digestivo (boca a ânus) e seus órgãos anexos (fígado, pâncreas e vesícula biliar). Para se tornar um especialista nessa área são necessários 2 anos prévios de clínica médica, após isso, mais 2 anos específicos estudando sobre o sistema digestório.
O gastroenterologista tem uma rotina baseada em atendimento clínico e a realização de alguns procedimentos. As consultas ambulatoriais e o acompanhamento de doentes internados englobam a parte clínica da especialidade. Os procedimentos mais realizados pelo gastroclínico são: endoscopia digestiva alta, colonoscopia, retossigmoidectomia e colangiopancreatografia endoscópica retrógrada.
A medicina de emergência é uma área nova no Brasil, tendo poucos profissionais especializados ainda. É um segmento da medicina que vai se aprofundar em um atendimento médico imediato. Por isso, é dever do médico emergencista estar atualizado com os protocolos de conduta definidos por tipo de paciente ou suporte.
Para se tornar um especialista nesta área, é preciso graduar-se em medicina e enfrentar 3 anos de residência. A sua prática abrange desde os cuidados pré-hospitalares até o atendimento hospitalar, requerendo conhecimentos de todas as especialidades intimamente relacionadas a ela. Envolve um conhecimento e reconhecimento adequados de lesões e doenças agudas, com ou sem risco de vida, seguidos de imediato tratamento e estabilização.
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