Sistemas de informação, tecnologia e empregabilidade

Papel de Sistemas de Informação no negócio, o que se aprende na UNIT, áreas de atuação e tendências, com vídeo oficial e dicas para iniciar a carreira

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Sistemas de informação, tecnologia e empregabilidade
11:42


No backstage das soluções digitais do dia a dia, do aplicativo do banco ao sistema que organiza um hospital, está o trabalho de Sistemas de Informação. Quando tudo funciona, quase ninguém percebe. Quando falha, a rotina para. É nesse momento que o profissional entra para diagnosticar o problema e restabelecer a operação com segurança.

Em uma operação real, uma falha de integração paralisou as vendas por horas. Um analista mapeou o gargalo, escreveu testes automatizados, corrigiu a API (Interface de Programação de Aplicações, em inglês Application Programming Interface) e normalizou a receita no mesmo dia.

Sistemas de Informação vai além da programação. Envolve escolhas sobre dados, desempenho, segurança e experiência de uso, com impacto direto em processos críticos. Nos próximos tópicos, você vai entender como essa atuação conecta tecnologia e estratégia e como se preparar para ingressar com consistência.

O que faz um profissional de Sistemas de Informação?

O profissional de SI atua na interseção entre gestão e tecnologia, projetando, implementando e melhorando soluções que sustentam processos críticos. No dia a dia, ele:

  • desenvolve aplicações (web, mobile e serviços) com boas práticas de engenharia;

  • faz análise de sistemas e processos, mapeando requisitos e propondo melhorias;

  • administra bancos de dados e políticas de acesso, desempenho e backup;

  • define e acompanha segurança da informação (controles, logs, conformidade);

  • dá suporte à infraestrutura de TI e à integração entre sistemas;

  • participa do planejamento tecnológico alinhado às metas do negócio.

sistemas de informação

A área combina visão técnica e leitura de contexto. Em projetos ágeis, o profissional de SI facilita o diálogo entre stakeholders, reduz retrabalho e aumenta a entregabilidade.

Por que escolher a carreira em Sistemas de Informação

Escolher uma graduação pede olhar para demanda, possibilidades de atuação e perspectivas de crescimento. No caso de Sistemas de Informação, alguns pontos costumam pesar na decisão.

  • Alta empregabilidade, com busca constante por profissionais qualificados.

  • Salários competitivos, sobretudo em desenvolvimento, dados e gestão.

  • Flexibilidade de atuação, com oportunidades presenciais, remotas e em equipes globais.

  • Trilhas de crescimento variadas, como técnica, liderança, produto e dados.

  • Contato com problemas reais, com impacto visível no resultado do negócio.

Se a sua motivação passa por resolver problemas e construir produtos úteis, Sistemas de Informação oferece espaço para aprender continuamente e crescer.

Como é o curso de Sistemas de Informação

Trata-se de um bacharelado (média de 4 anos) que une fundamentos de computação e gestão. Ao longo do curso, o estudante aprende a:

  • programar em diferentes linguagens e arquiteturas;

  • estruturar e consultar bancos de dados relacionais e não relacionais;

  • aplicar engenharia de software (requisitos, versionamento, testes);

  • compreender redes e sistemas operacionais;

  • dominar modelagem de processos e gestão de projetos;

  • traduzir objetivos de negócio em requisitos técnicos.

Projetos práticos, hackathons e estágios supervisionados aproximam a sala de aula do mercado.

O que você aprende na UNIT

Na Universidade Tiradentes (UNIT), a formação em Sistemas de Informação alia uma boa base a experiências de prática assistida. 

A matriz inclui disciplinas como Algoritmos e Estruturas de Dados, Programação Orientada a Objetos, Banco de Dados, Engenharia de Software, Redes, Sistemas Operacionais, Gestão de Projetos em TI e Empreendedorismo e Inovação.

Com infraestrutura moderna e apoio de tutores, a UNIT também oferece trilha acadêmica estruturada, com laboratórios e conteúdos interativos, sem abrir mão de qualidade.

 

Habilidades que fazem a diferença

Para além do código, o mercado valoriza:

  • pensamento lógico e análise crítica;

  • resolução de problemas com foco em valor de negócio;

  • comunicação e colaboração (especialmente em times multidisciplinares);

  • visão de produto (priorização, métricas, descoberta);

  • curiosidade por novas tecnologias e capacidade de aprendizado contínuo.

Profissionais com esse conjunto elevam a qualidade das entregas e ganham protagonismo.

Onde trabalhar

A atuação em Sistemas de Informação é ampla e dialoga com diferentes contextos. Em empresas de software e startups, o foco costuma estar na criação e evolução de produtos digitais, como plataformas de assinatura, aplicativos corporativos e serviços em nuvem. Nesses cenários, a rotina envolve releases frequentes, métricas de uso e ciclos curtos de melhoria.

No setor financeiro, bancos e fintechs demandam integrações seguras para pagamentos, open finance e mecanismos de antifraude. Já em indústria e varejo, soluções de ERP (planejamento de recursos), logística, e-commerce e análise de dados sustentam a operação, ajudam a prever demanda e reduzem custos.

Em saúde e educação, o trabalho passa por prontuários eletrônicos, telemedicina e LMS (sistemas de gestão de aprendizagem), sempre com atenção à privacidade, auditoria e qualidade da informação. No setor público, projetos incluem sistemas de gestão, portais de serviços ao cidadão e painéis de transparência que dão suporte a políticas públicas.

Entre os cargos mais comuns estão desenvolvedores (front, back ou full stack), analista de sistemas, analista de dados, engenheiro de dados, analista de segurança, arquiteto de software e gestor de TI. A senioridade e o escopo variam conforme o domínio de negócio e a maturidade tecnológica da organização.

Empreendedorismo em tecnologia

A formação em SI também abre espaço para empreender. É possível criar aplicativos próprios, oferecer consultoria, liderar squads em hubs de inovação ou lançar soluções para nichos específicos. A combinação de base técnica e visão de negócio acelera a validação de ideias e a construção de MVPs com custo controlado.

Tendências que moldam os sistemas de informação

Algumas frentes vêm ditando prioridades nas equipes:

  • inteligência artificial aplicada a processos e produtos;

  • big data e analytics (modelos preditivos, governança e BI);

  • cloud computing e arquiteturas serverless;

  • internet das coisas (IoT) e borda computacional;

  • cibersegurança e privacidade (by design);

  • automação de esteiras de desenvolvimento (CI/CD, observabilidade).

Entender os impactos, limites e custos dessas tecnologias ajuda a tomar decisões melhores.

Transformação digital na prática

Sistemas de informação conduzem a transição de processos manuais para fluxos integrados e orientados a dados

Na prática, isso significa reduzir tempos de ciclo, criar experiências do usuário consistentes e apoiar decisões em painéis e indicadores confiáveis. A cada sprint, a empresa captura valor — seja em eficiência, receita ou satisfação do cliente.

Ética e responsabilidade

Com grande poder vem responsabilidade. O profissional de SI precisa considerar privacidade, acessibilidade, inclusão e viés algorítmico. Adoção de padrões, logs auditáveis e avaliações de impacto aumentam a confiança e a longevidade das soluções.

Como é o dia a dia em diferentes setores

O trabalho muda conforme o contexto. Em finanças, prazos curtos e auditorias solicitam trilhas de logs, conciliação automática e alta disponibilidade. Na saúde, integrações com prontuário eletrônico e regras de privacidade exigem controle de acesso, criptografia e trilhas de auditoria. Em varejo e indústria, o foco recai em integrações entre ERP, WMS e plataformas de e-commerce, com atenção a picos sazonais e custos de nuvem.

Exemplos de entregas recorrentes:

  • melhorar a performance de uma consulta crítica com índices e caching;

  • desenhar um pipeline de dados para relatórios em tempo quase real;

  • padronizar APIs e autenticação para reduzir retrabalho entre times;

  • implantar monitoramento e observabilidade para diminuir MTTR.

Projetos integradores e portfólio

Projetos práticos ajudam a conectar teoria e valor de negócio. Algumas ideias:

  • API de pedidos com autenticação, testes e documentação;

  • dashboard de indicadores (vendas, churn, SLA) com base em dados simulados;

  • aplicativo mobile simples para fila de atendimento com push notifications;

  • automação de deploy (CI/CD) com rollback e alertas.

Dica: documente requisitos, arquitetura e decisões técnicas. Um portfólio claro acelera entrevistas e estágios.

Ferramentas e stack recomendadas

Ao longo da graduação, é comum ter contato com:

  • linguagens como Python, Java e JavaScript/TypeScript;

  • SQL e NoSQL (PostgreSQL, MongoDB);

  • frameworks (Spring, Node/Express, React);

  • Git/GitHub, testes automatizados e conteinerização (Docker);

  • cloud (conceitos de AWS/Azure/GCP) e serviços gerenciados;

  • práticas de segurança, logs e observabilidade.

Estágio, certificações e empregabilidade

O estágio supervisionado acelera a entrada no mercado e amplia o repertório prático. A demanda por profissionais de Sistemas de Informação segue consistente em empresas de software, serviços financeiros, saúde, varejo e setor público. 

Programas para perfis estagiário, júnior e trainee costumam priorizar quem demonstra base técnica e capacidade de aprender com rapidez.

sistemas

Os processos seletivos avaliam a prática. Recrutadores observam portfólio, clareza de código, uso de testes, documentação breve, noções de banco de dados, redes e segurança. Entrevistas técnicas tendem a focar raciocínio e comunicação de decisões, não apenas o resultado final.

Perfis mais buscados hoje

  • Desenvolvimento web e mobile (front, back ou full stack)

  • Dados e análise (ETL, SQL, visualização)

  • Segurança e conformidade (controles de acesso, logs, políticas)

  • Cloud e infraestrutura como código

  • Integrações e APIs entre sistemas

  • Qualidade de software e automação de testes

Certificações iniciais ajudam a organizar estudos e a conversar melhor com equipes: AWS Cloud Practitioner, Microsoft Azure Fundamentals e Scrum de nível básico. Títulos curtos como Linux Essentials e SQL Foundations também fortalecem fundamentos.

A empregabilidade aumenta quando o candidato apresenta inglês funcional, participação em comunidades, contribuições simples em repositórios públicos e disposição para feedback contínuo. 

Esses sinais reduzem o risco de contratação e indicam potencial de crescimento dentro do time.

FAQ rápido

Sistemas de Informação é mais técnico ou de gestão? É híbrido: você aprende tecnologia com visão de processos e negócio.

Posso trabalhar remoto? Sim, muitas equipes adotam modelos híbridos ou 100% remotos, conforme projeto e política.

Preciso saber programar muito? Programação é essencial, mas SI também envolve análise, modelagem, integração e gestão.

Quais áreas estão em alta? Dados, segurança, produtos digitais e nuvem têm alta demanda.

Conclusão

Sistemas de Informação é uma escolha com ampla empregabilidade, muitas possibilidades de atuação e impacto direto no dia a dia das pessoas. Com uma base consistente e prática supervisionada, você estará pronto para construir soluções úteis, seguras e escaláveis — e para evoluir junto com a tecnologia.

Se a próxima etapa envolve começar a graduação, avalie a página do curso de Sistemas de Informação da UNIT e trace um plano coerente com seus objetivos. A jornada técnica é importante; o autoconhecimento e o alinhamento com o que faz sentido para você também

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